terça-feira, 23 de outubro de 2018

Desrespeito! Antidemocrático! Abuso de autoridade!


Desrespeito!
Antidemocrático!
Abuso de autoridade!
Em um ato desequilibrado, desrespeitoso, antidemocrático e com abuso de autoridade!
Eleição da Câmara de Tabira acontece e Aldo Santana é eleito presidente
Na sessão da Câmara de vereadores de Tabira, realizada ontem (22) mesmo depois da atual presidente Nelly Sampaio ter se retirado do recinto, juntamente com os quatro vereadores, Marcílio Pires, Marcos Crente, Didi de Heleno e Alan Xavier, levando os servidores e os documentos, como o livro de atas, além de ter determinado que desligassem o sistema de som, a transmissão das rádios, os ar condicionados e as luzes e ainda ter acionado à Polícia Militar e a Guarda Municipal para que esvaziasssem a Câmara colocando para fora os seis vereadores que permaneciam no local e o povo de Tabira que assistiam a sessão, mesmo assim o primeiro secretário Aristóteles Monteiro reabriu a sessão, cumprindo a pauta, colocou em votação elegendo a chapa 2, sendo eleito como presidente o vereador Aldo Santana para o biênio 2019/2020.
Conforme a vereadora Claudiceia Rocha divulgou em suas redes sociais na manhã de hoje.

sábado, 20 de outubro de 2018

RAIS: Cresce o salário médio das mulheres

O salário médio real das mulheres cresceu mais que o dos homens em 2017, chegando a R$ 2.708,71, uma elevação de 2,6% em relação a 2016, enquanto o rendimento masculino subiu 1,8%.
O aumento da remuneração feminina é maior que o registrado para todos os trabalhadores, que teve alta de 2,1%, como mostram os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho.
“Apesar da melhora registrada em 2017, ainda há muitos desafios que precisam ser enfrentados, sobretudo no que se refere ao acesso das mulheres a postos de trabalho mais bem remunerados e garantia de recebimento de salários equivalentes pelo desempenho da mesma ocupação”, destaca o coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo.
A diferença salarial entre homens e mulheres vem diminuindo a cada ano. A remuneração média das mulheres em 2017 correspondia a 85,1 % do salário dos homens. Em 2016, o rendimento feminino correspondia a 84,4% do masculino e, em 2015, 83,43%.
Escolaridade e faixa etária – O rendimento médio das mulheres apresentou crescimento em quase todas asfaixas de escolaridade em 2017. Com destaque para o doutorado que registrou um aumento de 4,78%, o equivalente a R$ 527,52, em relação a 2016.
O salário das mulheres aumentou em todas as faixas etárias, se comparado com 2016. Sobretudo, para as trabalhadoras com mais de 65 anos que tiveram um aumento de 3,54% no rendimento, o equivalente a R$ 244,27. As mulheres entre 40 e 49 anos registram um acréscimo de 2,84% na remuneração média, R$ 89,07 a mais que em 2016.
Setores – O setor econômico com maior remuneração média foi o Extrativista Mineral, que, mesmo apresentando queda em relação a 2016, foi um dos únicos setores produtivos em que o salário das mulheres foi maior que o dos homens, apesar de ser considerado um setor masculino. O salário médio das mulheres no setor era de R$ 6.251,60, enquanto o dos homens era de R$ 6.226,45. O mesmo ocorreu na Construção Civil.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

DEFICIENTE É A SOCIEDADE!

Escritor e conferencista, as palavras são a matéria-prima de minha vida. Como observou Machado de Assis, “as palavras têm sexo. Amam-se uma às outras. Casam-se”. E acrescento: têm ideologia, não são neutras.

Há palavras e expressões que, com o tempo, desabam do paraíso ao inferno. São rejeitadas pelo crivo implacável do politicamente incorreto. Porque estão impregnadas de preconceitos.
Na minha infância, chamava-se aleijado quem tivesse uma deficiência física que lhe dificultasse a mobilidade. Depois, deficiente físico. Em seguida, portador de deficiência física. Mais tarde, pessoa portadora de necessidades especiais.
Ora, toda a terminologia do parágrafo acima recai sobre a caracterização do indivíduo, quando deveria caracterizar a sociedade. Ela é a deficiente, pois torna esse indivíduo um ser com dificuldades de interação e integração, em especial quando lhe faltam equipamentos sociais que lhe facilitem atividades e mobilidade. 
Cadeirantes e caminhantes (outras palavras equivocadas!) são, perante a lei, iguais em direitos. Há, porém, uma diferença. Por ser portador de uma anomalia física, cadeirantes possuem também direitos especiais (rampa de acesso, estacionamento, toalete amplo etc.) que eu não possuo. Ou melhor, possuo enquanto idoso.
Não seria mais adequado deslocar a terminologia da limitação física para a sociedade? Ela, sim, é que transforma a diferença em restrição e preconceito. Sugiro, portanto, que sejam chamadas de pessoas portadoras de direitos especiais. Como o são também idosos, gestantes, obesos, indígenas, etc.
Quem sabe, assim, a sociedade deixe de encará-las como problema, quando o problema reside na falta de equipamentos sociais e garantias de pleno usufruto de seus direitos, os universais e os especiais.